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F.C= Futebol Conservador e sua face discriminatória

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“Cabe às instituições se posicionarem fortemente, para que essa situação vá melhorando aos poucos.” afirma Celso Unzelte

Por Edgard Vicentini, Gabriel Castro, Leonardo Biazzi, Lucas Guanaes e Rodrigo Correia 

O homem como um ser racional desenvolveu meios para viver coletivamente em sociedade para conseguir sua sobrevivência. Estabeleceu técnicas que reprimiram seus hábitos mais primitivos como lutar por comida, espaço e se tornou uma espécie superior que povoou o mundo, mas, ainda assim, o homem não deixa de ser um animal.

O esporte é uma extensão do instinto competitivo do homem e o local do estádio é um reflexo da sociedade. Cenas de violências e discriminação que são constantes nos ambientes do futebol demonstram que o esporte bretão é usado como uma espécie de escape para as pessoas demonstrarem sua face mais selvagem e irracional acreditando que ali é uma terra sem ninguém. Casos de racismo, machismo e homofobia são recorrentes e demonstram como o conservadorismo permanece enraizado na sociedade e no futebol impera em uma ditadura opressora.

Se comparar o espaço dos estádios e arenas de futebol com a era pré histórica da humanidade parece um exagero uma coisa é fato a modalidade está parada no tempo com o seu conservadorismo nos quais negros são banalizados para prazeres de homens brancos, assim como mulheres são privadas de espaços de protagonismo e no qual homofobia é termo proibido mediante a uma espécie de inquisição.

E a FIFA, maior instituição desse sistema tal como o clero na Idade Média, se insere nesse cenário na descrição do historiador e jornalista esportivo da ESPN, Celso Unzelte: “A FIFA não tem moral para combater o racismo, já que vive envolvida em falcatruas financeiras e sempre esteve ao lado do status quo, incentivando inclusive sangrentas ditaduras”.

A resistência negra 

“Ah, esses negros maravilhosos”. A frase de Luiz Roberto, narrador da Rede Globo, durante a goleada da França sobre a Suíça na Copa do Mundo de 2014, no Brasil, virou meme quase que instantaneamente. Invocada a todo o momento, porém, poucos entendem o motivo desta frase ter sido dita naquele momento e, por consequência, toda a história que ela envolve.

A seleção francesa foi conhecida nas últimas décadas pelo mote “black-blanc-bleur” (ou negros, brancos e árabes), fruto da intensa miscigenação de sua população, bem como pelo recebimento de atletas nascidos em ex-colônias francesas. O caso mais famoso é o de Zinedine Zidane. Filho de argelinos, Zizou tornou-se um dos maiores da história defendendo a camisa azul.

Porém, há quem defenda um branqueamento da seleção francesa, privilegiando os brancos aos estrangeiros ou negros franceses. A ideia não é nova e vem de muito tempo atrás, como pode ser visto no documentário Les Bleus – un autre histoire de france”. Nele, pode-se ver as ofensivas de Le Pen, pai de Marie Le Pen, seguiu os caminhos de seu genitor e se candidatou à presidência francesa, contra essa miscigenação da seleção, fruto da política migratória.

Isso causa reações na população. Enquanto alguns negam tais assertivas, outros apoiam tal preconceito e o reproduzem nas arquibancadas. No Brasil, o caso recente mais emblemático foi o do goleiro Aranha que foi chamado de macaco por boa parte da torcida do Grêmio durante uma partida do campeonato brasileiro em 2014. Algumas das pessoas foram identificadas pelas câmeras de TV e sofreram as respectivas punições.

Ocorre, porém, que o racismo vindo da arquibancada para dentro do campo muitas vezes envolve pessoas que não fariam tais ataques, mas, levadas pela multidão, acabam engrossando o coro. Soma-se isso às emoções presentes na partida e o possível descontentamento com uma derrota e têm-se os casos de racismo.

O psicólogo social Gustavo LeBon (1841-1931) foi um dos primeiros a estudar a chamada psicologia das massas, nas quais não são percebidas as atitudes de cada indivíduo, mas sim de todo um grupo. Em uma de suas obras, ele explica como tal fenômeno acontece:

O que há de mais singular numa massa psicológica é o seguinte: quaisquer que sejam os indivíduos que a compõem, por mais semelhantes ou dessemelhantes que sejam seus modos de vida, suas ocupações, seu caráter ou sua inteligência, a mera circunstância de sua transformação numa massa lhes confere uma alma coletiva, graças à qual sentem, pensam e agem de modo inteiramente diferente do que cada um deles sentiria, pensaria e agiria isoladamente. Há ideias e sentimentos que só surgem ou se transformam em ações nos indivíduos ligados numa massa. A massa psicológica é um ser provisório constituído por elementos heterogêneos que por um momento se ligaram entre si, exatamente como por meio de sua união as células do organismo formam um novo ser com qualidades inteiramente diferentes daquelas das células individuais”.

(…)

Um meio para preconceitos

Há 28 anos a Lei 7.716 que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor era criada. Sua pena é reclusão de um a três anos, multa, inafiançável e imprescritível. Na teoria, essa mudança criada em papel buscava acabar com situações de discriminação sofridas por negros. Porém, o racismo sofrido ainda é frequente e a realidade é dura para os a população afrodescendente. O futebol é um reflexo social aplicado. Com desculpas como a emoção à flor da pele ou o momento de tensão causado pela partida.

O artigo 5 da Constituição Federal diz que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”. O sistema penal busca essa igualdade, mas sua atuação seletiva descredita suas palavras.

O Promotor de Justiça Criminal de Bauru, Luiz Carlos Filho comentou sobre a lei: “Acredito que seja uma legislação relativamente atualizada, se consideramos que nosso código penal é de 1942. Essa lei tem instrumentos eficazes para combater esse tipo de criminalidade”. Porém, para ela ser aplicada falta identificação e punição: “As pessoas que continuam com atitudes assim são que não são punidas, fazem escondidas e não param”.

Luiz Carlos vê uma mudança leve, mas gradual: “Vejo uma mudança no comportamento das torcidas, antes as pessoas acreditavam que o pagar ingresso significava dizer o qualquer coisa, hoje o torcedor sabe que ele não pode ofender qualquer pessoa. Mesmo que seja o que ele pensa”. E completa: “Segundo a legislação das torcidas, esse cidadão deve ser suspenso de assistir a jogos de futebol, e isso faz com que a pessoa mude de comportamento”.

Sulley Muntari meia de 32 anos do Pescara, abandonou a partida contra o Cagliari após cantos racistas. Comentou: “Fui falar com eles, mas o árbitro me disse que eu tinha que deixar pra lá”. Quando algo assim acontece, os torcedores adversários continuam entoando hinos preconceituosos e a vítima tem que “deixar pra lá”. Muntari foi expulso e recebeu um jogo de punição (que foi retirada) após abandonar a partida.

Muntari, jogador do Pescara, mais uma vítima do Racismo no futebol. (Getty Images)

O Cagliari, mandante da partida, não foi punido. Tampouco seus torcedores. “Recebi muito apoio, mas já aconteceu outras vezes com outros jogadores e não houve nenhum benefício em longo prazo. Acho que já tivemos conversas demais. Precisamos que algo seja feito de prático”, disse Muntari após o Presidente da FIFA lamentar sobre a situação.

Os assíduos comentaristas de portais na internet se escondem atrás de perfis fakes. Criticam a mídia “esquerdista do politicamente correto” e busca anular qualquer forma de protesto, dizendo apenas que essas coisas não existem. Nos estádios se escondem das câmeras, em organizações criminosas e dificilmente são identificados. Quando são flagrados (como no caso com o goleiro Aranha), viram vítimas com choro falso. O futebol é um reflexo da sociedade, o comportamento dentro dele é mais um exemplo dos preconceitos que acontecem no lado de fora.

Sobre os incidentes, o Observatório da Discriminação Racial no Futebol, cita em seu Relatório de Discriminação Racial de 2015 que os casos são semelhantes ao ano anterior. Os números aumentaram, a intolerância se agravou e o resultado marcado no ‘Como Terminou’ tem algo que não podia ter como conclusão: Caso não foi adiante.

Um bom exemplo citado no Observatório vem da cidade de João Pessoa-PB com a Lei Municipal 13.009/2015 que pune o torcedor que for flagrado cometendo atos de discriminação em qualquer praça esportiva da cidade. A punição será a proibição de frequentar por cinco anos qualquer evento esportivo realizado dentro de João Pessoa. Caso a pessoa seja funcionário público ou alguém ligado ao esporte (jogador, treinador, dirigente ou associado de torcida organizada), a pena aumenta em 30%, pulando para seis anos e meio.

De modo geral, observa-se que existem leis e modos para punir os criminosos. Porém, os casos estudados e apresentados faltam às entidades identificarem os infratores e as vítimas darem continuidade no processo. É necessário prestar boletim de ocorrência, entrar com ação criminal e punir os agressores na justiça, além de tira-los dos estádios. Tudo isso aliado com campanhas contra o racismo e conscientização da população.

Os fatos encontrados não surpreende, visto que essa reação apresentada é comum na sociedade e tratado como vitimização. Mas não se deve aceitar e calar, pois a construção de uma sociedade melhor passa por todos.

Lei nº 7.716 de 05 de Janeiro de 1989

Define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor.

Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. (Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/97)

Pena: reclusão de um a três anos e multa. (Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/97).

LEI Nº 15.868, DE 23 DE JULHO DE 2015

Artigo 6º – Os clubes e demais entidades esportivas relacionadas à prática do futebol que, de qualquer forma, permitirem, incentivarem ou colaborarem para a prática de ilícitos por seus torcedores, ou deixarem de coibi-los, ficarão sujeitos às seguintes penalidades:
I – advertência;
II – multa;

Elas podem jogar!

Jogadoras do FC Frankfurt comemorando o título da Champions League (Sport Life)


A cada quatro anos desde 1995 quando ocorreu a segunda edição Copa do Mundo de Futebol Feminino, ocorre um simpósio na FIFA para se discutir a organização e as diretrizes do desenvolvimento do esporte entre as mulheres.

No último simpósio realizado em 2015, um dos principais temas foi a liderança ativa das mulheres no futebol e como era necessário promover ações para que elas alcançassem mais posições de poder nas principais instituições de futebol, além dos cargos de treinadoras e atletas.

Entretanto somente depois da troca da presidência da Federação no qual Joseph Blatter envolvido em escândalos de corrupções, deu lugar a Gianno Infantini, a FIFA foi seguir aquilo que havia proposto e elegeu uma mulher em uma posição de importância dentro da sua organização com a senegalesa Fatma Samoura assumindo o cargo de secretária-geral da FIFA.

A secretária declarou que uma das maiores dificuldades da FIFA e de países é manter meninas jogando depois dos 18 anos, pois a partir do momento em que elas “vão atingindo a idade de ir para a faculdade e de começar a ter a própria vida como mulher sofrem uma grande pressão social o que aumenta desistência” nas palavras de Samoura.

Ainda assim no cenário atual as mulheres parecem distante de cargos de poderes e até mesmo ter uma voz ativa no futebol. Um fato que elucida isso é o que ocorreu no clube alemão Wolfsburg, enquanto a equipe masculina teve uma temporada para se esquecer, se livrando do rebaixamento da Bundesliga (Campeonato Alemão) somente na rodada final de play-off, as mulheres da equipe tiveram um desempenho oposto e conquistaram o título da Bundesliga e da DFB Pokal (Copa da Alemanha).

E o que deveria ser motivo de orgulho para o clube alemão escancarou a face do machismo ainda muito presente no futebol, pois mesmo estando no país das atuais campeãs olímpicas da modalidade, os dirigentes do Wolfsburg não permitiram carreatas e a tradicional festa pela cidade para comemorar as conquistas da equipe feminina devido ao baixo rendimento do elenco masculino, evidenciando uma hierarquia dentro do próprio clube em que os homens ocupam um patamar superior, mesmo não tendo um bom desempenho.

A situação se encaixa nas palavras da jornalista Carol Firmino, autora do livro: “Não é algo natural, a diferença de que falamos já começa no estímulo à prática esportiva. É injusto cobrar do futebol feminino (que começou a jogar as Olimpíadas só nos anos 90) resultados quanto os oferecidos pelas seleções masculinas. É preciso desenvolver empatia para entender a causa e proporcionar a mudança desde o início do ciclo.”

A FIFA tenta se demonstrar engajada no desenvolvimento do futebol feminino. No site da Federaçã pode-se encontrar  com facilidade uma página dedicada exclusiva para esse tema e nela se encontra uma das abas intituladas como Missão e Objetivos da instituição para modalidade:

A missão da Fifa para Futebol Feminino

A FIFA promove o desenvolvimento do futebol feminino e promete apoiar financeiramente o futebol feminino e dar as jogadoras, treinadores, árbitros e funcionários a oportunidade de se envolver ativamente no futebol. A FIFA está ajudando a popularizar o jogo, aumentando a conscientização pública e realizando campanhas de informação, bem como superando os obstáculos sociais e culturais para as mulheres com o objetivo final de melhorar a posição das mulheres na sociedade.

Apesar de o discurso ser muito importante, o que se observa na prática é algo diferente: fazendo uma análise sobre a competição de clubes mais rentável do futebol: a Champions League demonstra como as realidades da modalidade são discrepantes na comparação entre homens e mulheres.

Na edição masculina da Champions League 2015/16, o BATE Borisov da Rússia foi o clube que menos arrecadou com cifras na casa de R$51 milhões (seis vezes menos que o campeão Real Madrid que mais lucrou na competição), ainda assim não tem comparação com o Lyon campeão no certame feminino que ganhou a bagatela de R$1,3 milhão, e foi o mais agraciado com premiações, segundo os dados do totalsportek.com.

Isso porque a UEFA paga R$1 milhão para o Campeão da Champions League Feminina enquanto uma equipe eliminada nas oitavas de final masculina recebe no mínimo R$ 22 milhões por chegar até a fase eliminatória. Carol Firmino elucida: “Se desde sempre tivéssemos sido ensinados que o futebol é um esporte tanto para eles quanto para elas, não teríamos um abismo entre as duas modalidades. O problema começa quando, inseridos em uma sociedade patriarcal, separamos o mundo em ‘coisas para meninos’ e ‘coisas para meninas’. Todo esse contexto não poderia deixar de resultar em falta de estímulo, falta de visibilidade, falta de patrocinadores. O esporte continua sendo muito mais rentável para o homem do que para a mulher porque, desde o início, sempre foi dominado por eles.”

Nesse contexto é fácil compreender declarações como da goleira americana Hope SoloSempre me perguntam se há alguém equivalente para Messi ou Neymar no futebol feminino. Infelizmente, não. Nunca ouvi falar em nenhuma jogadora que tenha dinheiro o suficiente para ao menos penar em uma evasão fiscal.” Fazendo referência aos escândalos fiscais que os jogadores do Barcelona estiveram envolvidos.

Hope Solo que esteve presente na última edição da Copa do Mundo de Futebol Feminino e testemunhou outro fato que demonstra como a administração da FIFA falha ainda com as atletas femininas. Na edição de 2015 sediado pelo Canadá. Haviam alguns campos com gramado sintético e como na época que a competição foi disputada era um período de altas temperaturas, o solo registrou temperaturas de 50º graus tornando o jogo impraticável.

Um cenário difícil de imaginar na edição masculina e que vai de encontro com um dos objetivos da FIFA para o futebol feminino que diz:Melhorar constantemente a qualidade, a organização e a expansão das competições femininas de futebol da FIFA.”

A FIFA reconhece o quanto precisa ser feito para desenvolver o futebol feminino, mas enquanto esses esforços não retornarem para a Federação em cifras exorbitantes, esse cenário deve-se alterar pouco e isso explica o fato do tema do estímulo financeiro e a comercialização do Futebol Feminino ser recorrente nos simpósios assim como foi no Canadá, dois anos atrás.

A situação atual está complicada para as mulheres, mas quando se trata de atletas homossexuais os fatores são mais ainda complexos com poucas ações para impedir hábitos preconceituosos e a opressão que alguns jogadores e membros sofrem pela orientação sexual.

Homofobia dita o jogo

O futebol é visto como um esporte viril. Então, se há suspeita que um jogador é homossexual, isso já serve como munição para os homofóbicos de plantão.

Richarlyson sempre foi perseguido pela sua suposta homossexualidade (Guarani Press)

Esse é o caso do jogador Richarlyson Barbosa Felisbino, que atualmente joga pelo Guarani Futebol Clube, equipe tradicional da cidade de Campinas. Por mais vitoriosa que seja sua carreira (o atleta que foi campeão da Libertadores pelo Atlético Mineiro, campeão mundial e tricampeão brasileiro pelo São Paulo), o boleiro foi recebido com protestos na equipe bugrina.

Protestos esses, que acompanham sua carreira desde os tempos de São Paulo. Mesmo sendo dedicado, a maior torcida organizada do clube, Torcida Tricolor Independente se recusava a cantar o nome do jogador durante a escalação.

Entenda: a suposta homossexualidade de Richarlyson, sempre foi mais notícia do que o futebol praticado pelo atleta, que chegou a ser convocado para a seleção brasileira em 2007.

Para o jornalista e historiador esportivo, Celso Unzelte, é preciso que as instituições e clubes se posicionem contra a homofobia: “O ambiente do futebol é, infelizmente, machista e homofóbico. Cabe às instituições, aos clubes e confederações, se posicionarem fortemente contra isso, para que daqui a algum tempo essa situação vá melhorando aos poucos.”

É possível notar casos de homofobia em quase todos os jogos no futebol brasileiro. O motivo? Na maioria dos estádios de futebol, quando o goleiro adversário do time da casa bate um tiro de meta, recebe o grito de “bicha!”.

Essa é uma herança ruim da Copa de 2014, haja visto que os brasileiros aprenderam com os mexicanos que gritavam “puto!” para o goleiro adversário. A torcida que popularizou de vez esse ato homofóbico no Brasil, foi a do Corinthians, para provocar o arqueiro do São Paulo, Rogério Ceni.

A FIFA começou a punir esse tipo de atitude em 2016, em jogos da eliminatória para a Copa do Mundo de 2018. Até agora, a CBF já foi punida duas vezes por conta do grito de “bicha!”.

O estádio de futebol é violento, não por causa daqueles que frequentam. Ele é violento, porque é apenas mais um reflexo da sociedade. Enquanto a homofobia não for punida fora dele, casos lamentáveis como esses descritos, continuarão a acontecer. Um exemplo disso pode ser observado quando diversos casos de homofobia, racismo e machismo são presenciados, relatados às autoridades e nada é feito para que eles deixem de acontecer.

Redação

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