Casamento entre Harry, da coroa britânica, e Meghan Markle comove o mundo e comprova que as famílias reais ainda possuem poder na hora de impressionar
A família real da Inglaterra vive sob holofotes e praticamente tudo o que eles fazem vira notícia. E nós não estamos falando de notícias políticas, afinal, os países que pertencem ao Reino Unido são regidos por um sistema de monarquia parlamentarista, o que significa que as decisões sobre a administração pública ficam na mão do Primeiro-Ministro. Nesse tipo de regime político, a Rainha Elizabeth tem o poder de nomear formalmente parlamentares, propor projetos de ler e conceder algumas honras, entretanto, ela não é a responsável pela execução das leis e nem sobre as decisões administrativas sobre a Inglaterra. Em aspectos gerais, o papel da realeza é simbólico e, mesmo assim, as pessoas ao redor do mundo são completamente fascinadas por tudo que acontece com ela.
No caso das monarquias parlamentaristas, por mais simbólica que seja, a função da família real é extremamente importante. Ela garante que o povo inglês possa ficar contra as decisões políticas tomadas e mesmo assim ainda se orgulhar da sua cultura. Além disso, de acordo com Pauline MacLaran, professora de Marketing da Royal Holloway, da Universidade de Londres, e coautora do livro Royal Fever: The British Monarchy in Consumer Culture (que significa Febre Real: A Monarquia Britânica na Cultura de Consumo) a ideia de contos de fadas, voltada para príncipes e princesas, é muito enraizada na cultura ocidental e é reforçada globalmente pela Disney, portanto, isso desperta a curiosidade humana.
A psicóloga Gisele Ferreira, especialista em comportamento humano, explica que outro fator que leva muitas pessoas a quererem saber mais sobre as monarquias é que, de certa forma, acompanhar a família real é como assistir a uma novela: “Existem casamentos, separações, escândalos, nascimentos e muitas informações a todo momento. Como as dinastias não mudam, são sempre os mesmos protagonistas, as pessoas se prendem até mesmo afetivamente a eles e isso aguça ainda mais a curiosidade sobre o comportamento de cada integrante da família real”.
Outro ponto que também se pode notar é que várias famílias reais têm quebrado protocolos nos últimos tempos. Essas atitudes são importantes, pois elas são necessárias para acompanhar as mudanças da sociedade: o casamento de Harry e Meghan foi um grande dia para essas novidades. Pela primeira vez na história, uma mulher negra, divorciada, feminista e mais velha que o seu futuro marido estava entrando para a família real. Além disso, Meghan quebrou muitos protocolos – desde a escolha do vestido até a decisão do padre que fez a cerimônia – e essas ações despertaram a curiosidade pública.
A própria Meghan Markle já aguça por si só a atenção do mundo inteiro, pois ao realizar seu casamento com Harry, ela entra para o time de mulheres que receberam holofotes também por serem conhecidas antes de entrar para a realeza. Conheça algumas delas:
Grace Kelly fez seu nome muito antes de conhecer Rainier III, o príncipe-soberano de Mônaco. Ela já era uma grande atriz do cinema, conhecida por ter protagonizado filmes gigantes como “Disque M para Matar”, “Ladrão de Casaca”, “Janela Indiscreta” do aclamado diretor Alfred Hitchcock, e “Amar é Sofrer”, filme que lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz, em 1955. Foi justamente em 1995, quando esteve no festival de Cannes, que Rainier quis conhecer Grace Kelly e tirar fotos com a tão aclamada atriz que estava de passagem pelo seu país. Os dois se apaixonaram, logo se casaram e ela entrou para a realeza de Mônaco.