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EUA x Rússia: A iminência de uma guerra?

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O mundo está tenso. Diante de climas quentes em todos os continentes e relações diplomáticas abaladas entre líderes de grandes nações, muito se fala sobre as possibilidades de um novo conflito global, uma terceira guerra mundial – o que gera um medo generalizado entre a população da Terra, exposto principalmente nas redes sociais.
Mas será que realmente estamos na iminência deste conflito? Estamos vivendo uma nova guerra fria? Há alguns fatos recentes que podem explicar esta preocupação com uma a guerra e que devem ser analisados com atenção para as consequências e causas que impactam na política internacional.

Armas químicas e bombardeios na Síria

O acontecimento que mais “flertou” com as hipóteses de uma nesta segunda metade da década foram os mísseis lançados por Donald Trump na Síria. O presidente dos Estados Unidos não só ameaçou como de fato atirou contra território sírio – junto com o Reino Unido e a França – após a notícia de que o governo de Bashar Al-Assad teria usado armas químicas contra civis, na cidade de Douma.
O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, declarou através de seu porta-voz que “qualquer uso de armas químicas é repugnante e requer uma investigação completa”, mas antes mesmo que os agentes da Opaq (Organização de Proibição às Armas Químicas) pudessem pisar no país para investigarem completamente a procedência do ocorrido (que foi negada pelo governo da Síria), os mísseis já haviam sido lançados.
O ataque foi interceptado pela Rússia, aliada da Síria, que conseguiu barrar a maior parte dos explosivos com seu sistema antimísseis. Diplomaticamente, os ataques à Síria auxiliaram na desestabilização das relações internacionais entre as nações. Com Trump tendo atacado sem uma investigação aprofundada sobre os ataques, de outro lado o presidente Russo nega o uso de armas químicas por parte da Síria e acusa o ocidente de impedir o reatamento entre rebeldes e estado sírio.
Para isso se utiliza o tema preferido de Ocidente que é o uso de armas químicas por parte das forças governamentais sírias“, afirmou Yuri Yevtushenko – chefe do Centro de Reconciliação Russa na Síria.
Vale lembrar que a atitude de bombardear a Síria por parte de EUA, França e Reino Unido vai muito além do sentimento de empatia pelas crianças locais que supostamente teriam sofrido com as armas químicas, mas uma verdadeira demonstração de poder das potências internacionais na intenção de “mandar um recado”, tanto à Rússia, quanto ao governo de al-Assad.

O Caso Skripal

O ambiente na Síria é de uma guerra que já dura mais de sete anos sem resolução, mas distante ao clima sempre tenso do Oriente Médio, na Europa as coisas também começam a esquentar – e mais uma vez temos a Rússia envolvida em uma confusão diplomática. Desta vez, o país é acusado do envenenamento de um ex-espião russo e sua filha em território britânico.
No dia 4 de março de 2018 um homem e sua filha foram encontrados em estado grave em um shopping no Reino Unido. Sergei Skripal, ex-espião russo, de 66 anos, e sua filha Yulia, de 33 anos, foram hospitalizados em estado de coma com suspeitas de intoxicação grave. Os primeiros agentes britânicos a chegarem ao local também foram afetados pelas substâncias.
Em 2006, Skripal foi condenado em um tribunal russo por colaborar com a agência de espionagem britânica, MI6, enquanto em serviço pela Federação Russa. Skripal foi um agente duplo. Ele foi preso mas solto em 2010, com um acordo de troca de espiões e se mudou para o Reino Unido. Agora, em 2018, o agente sofre uma tentativa de homicídio.
Theresa May, a primeira-ministra do Reino Unido, acusou o governo de Putin de ter patrocinado o ataque, e impôs uma série de sanções ao país após a classificação de uso de força em território britânico, mas os russos seguem negando participação no atentado contra a vida do ex-espião.
Como parte da demonstração de que o clima está tenso, o Reino Unido expulsou os diplomatas russos em seu território, atitude que foi repetida por aliados como Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França, Ucrânia e mais cerca de 15 países. A Rússia, por sua vez, devolveu o ato com a expulsão de cerca de 140 diplomatas, e classificou o ato como uma medida muito infeliz e muito hostil“.
Os casos e as consequências deles – com a expulsão de diplomatas russos de vários países ocidentais – demonstram não só uma desestabilização óbvia nas políticas internacionais, mas também o desinteresse das duas partes em manter relações diplomáticas entre si. Mais um passo para aquecer os rumores de conflito.
Se este conflito realmente se concretizará através de ataques bélicos em grande escala e como isso ocorrerá só o tempo vai dizer. Mas não existe muita coisa que nós, pessoas ordinárias inseridas neste contexto, possamos fazer. A não ser esperar.

Redação

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