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Na resistência da juventude negra, o Rap é compromisso

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 Invisibilizada pela exclusão social, a voz da periferia fala alto através do ritmo, atitude e poesia
Por Giovana Amorim e Laura Botosso
 

“O rap é a chave. O rap é a única música que reúne multidões para falar de consciência […] social, política, racial”

 
Em agosto de 1973, no dia 11, a história da música foi marcada pelo surgimento de uma das expressões culturais de maior referência na atualidade, o hip hop.  Foi no Bronx, bairro de Nova Iorque, mais precisamente no Bronx Sul, que o movimento tomou forma, unindo manifestações artísticas que surgiram nos guetos dos Estados Unidos em meados de 1968 a uma nova forma de tocar discos. O DJ Kool Herc é considerado o pai do movimento ao criar o break, o processo de repetir e prolongar as partes instrumentais entre os versos das músicas para fazer com que as pessoas dançassem por mais tempo.
Os subúrbios Nova Iorquinos, mais precisamente Bronx, Brooklyn e Harlem, enfrentavam sérios problemas de empobrecimento, infra-estrutura, racismo e violência, sobretudo policial, além da marginalização e descaso, agravados pela crise fiscal que vivia a cidade; a juventude negra do país buscava cada vez mais produzir seu próprio entretenimento, de modo geral nas “block parties”, festas de bairro que aconteciam em escassas áreas de convívio e nas ruas. Através delas se manifestaram as diversas criações culturais que foram formas de unir e fortalecer a identidade da população afro-americana e latina que vivia nesses bairros.
Da união de quatro formas artísticas formadas nos guetos, foi criada  a base do hip hop. O cantor e DJ Afrika Bambaataa é citado como o padrinho do movimento por ser o primeiro dar seu nome; “to hip”, de mexer os quadris e “to hop” de saltar – relacionando-o com o breakdance, forma de dança que, influenciada pelo funk, surgiu nas festas da periferia e compõe os quatro elementos do hip hop. Bambaataa explica que “O hip hop é uma extensão do funk e da soul music […]. Existem quatro entidades que defino como a essência do hip hop: os b-boys e as b-girls, os DJs, os MCs (atuais rappers) e o grafite.”
Depois do break, que modificou a maneira com que os DJs  passaram a tocar, os MCs encontraram o novo espaço de criação, conhecido como rap. Fortalecido por suas raízes jamaicanas, ele resultou da evolução dos quatro elementos, que expandiu a musicalidade do hip hop com a ferramenta da voz. O rap, que tem como etimologia “bater”, é considerado o último elemento a surgir, tomando informalmente o lugar do MC. Usado no inglês britânico há cinco séculos com o sentido de “dizer”, “conversar”, a palavra rap também passou a representar a tradição falada de compartilhar conhecimento, presente na cultura africana desde antes da diáspora, e que se conservou durante a escravatura quando os escravizados cantavam suas histórias nas lavouras, para aliviar o peso do trabalho e relembrar as origens.
Foi no ano de 1979 que se divulgou a nível nacional o considerado primeiro grande hit do hip hop; a música “Rapper’s Delight”, do grupo Sugarhill Gang, que alcançou o top 36 das paradas norte americanas. Master Gee, considerado o líder do trio, disse ao The Guardian no início de 2017 que cantar rap “era uma coisa que nós fazíamos nas festas. Ninguém pensava nisso como algo comercial” (1). Isso não impediu o gênero de fazer grande sucesso através das rádios, que colocaram Rapper’s Delight em evidência, abrindo espaço para o crescimento dos cantores de rap no país.
Esse espaço foi decisivo no Brasil. “Melô do Tagarela”, de Luiz Carlos Miele, produtor, apresentador e músico que morreu em 2015, é uma versão da canção do Sugarhill Gang e utiliza a mesma base para falar sobre o cotidiano e as dificuldades do povo brasileiro perto do fim da ditadura militar. Considerada o primeiro rap gravado em disco no país, a música se tornou um clássico das festas e dos clubes de dança.
“É uma selva de pedra, meu cumpade Saboti”
Nos vislumbres de informações sobre o Hip Hop que a mídia Estadunidense (fossem músicas, revistas ou vídeos importados) disponibilizava ao Brasil no início dos anos 70, o break foi o pioneiro do hip hop a se popularizar no estado de São Paulo. A dança ocupava seu espaço nos bailes blacks das periferias, organizados por movimentos como o Black Soul Paulistano, que com esses eventos buscavam difundir o empoderamento e o resgate da identidade negra.

                                                   Reprodução: Print do relato de Aguinaldo Leandro da Silva, sobre a época em que frequentava os Bailes da Chic Show. A memória foi postada no site São Paulo, Minha Cidade.


Kl Jay, dançarino de break e DJ dos Racionais MC’s, conta à 2ª edição da Revista Pode Crê! que apesar de “não chegarem muito bem as  idéias  que  estavam  por  trás” do movimento. “Era  tudo  meio  fragmentado…  Um  cara arranjava uma revista, traduzia naquele inglês macarrônico, levava para o pessoal… Se em São  Paulo  já  era  difícil  conseguir  informação, imagine  nas  outras  cidades”, comenta o músico.

                                   Reprodução: Revista Pode Crê


Dos bailes, a dança cresceu e se fortaleceu no Centro Velho da cidade. Sob registro fotográfico de 1983, na biografia de do MC Nelson Triunfo, escrita pelo jornalista Gilberto Yoshinaga, pode-se ver o músico dançarino considerado um dos pais da cultura hip hop no Brasil junto de Nino Brown e dos outros integrantes do “Funk & Cia”, literalmente levando o break para as ruas e praças do centro, primeiro pela região entre as ruas 24 de Maio e Barão de Itapetininga e o Teatro Municipal, depois na estação São Bento do Metrô, no que viria a ser o ponto de efervescência da cultura negra, condição essencial para a consolidação de vários grupos. Dentre eles, os Racionais MC’s, o rapper Thaíde e o DJ Hum e a Nação Zulu.
Aos poucos o rap começa a delimitar sua presença no movimento, junto com o graffiti. De acordo com a Mestra em Música Juliana Noronha Dutra, a mudança de alguns MC’s da São Bento para a praça Roosevelt marca a separação física entre eles e quem se reunia para o break. A resistência afro-brasileira passou a ser vista como temática central nas letras, apesar de ainda não ter a configuração musical com a qual os fãs de Mano Brown estão acostumados, incluindo versos mais curtos e temáticas leves. Tomando o MC como exemplo, da época em que ele e Ice Blue eram os BB Boys, a rima da dupla já referenciava a realidade da periferia brasileira, mas numa construção bem distante do flow do Racionais.
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=hmNWeAuaCAI]
Foi a partir de 1989, quando o Movimento Hip Hop Organizado (MH2O) fundou-se a partir de uma sugestão de Milton Sales, produtor do Racionais MC’s até 1995, que começaram a estourar de vendas os grupos que retratavam a realidade dos bairros periféricos, denunciando a violência policial, o racismo e demais expressões da exclusão social. Outra conquista importante para o fortalecimento do rap nesse mesmo ano foram as posses (2), a primeira sendo o Sindicato Negro, fundado pelos rappers que frequentavam a praça Roosevelt, como relata Elaine Nunes de Andrade, organizadora do livro “Rap é Educação, Rap é Educação”.
Sob influência de grupos norteamericanos como Public Enemy, relevante no contexto da new school (3), um novo formato do gênero musical nascia na cidade de São Paulo, marcado pela agressividade em torno de uma conscientização ainda maior da temática racial. Os MC’s passaram a estudar a herança cultural africana tanto Brasileira quanto Estadunidense. “O  pontapé inicial  foi  quando  a  gente  começou  a  ouvir  Public  Enemy.  Lemos  a  autobiografia  do Malcolm X”, discorre Kl Jay para o mesmo artigo da Pode Crê!. Mano Brown detalha à Teoria e Debate ter ficado “quase doido” ao ler a autobiografia de Malcolm X. “O bagulho de cor, né, mano? Raça, preto, branco, uns baratos que ele dizia que acontecem lá, e você vê acontecer aqui igualzinho. Abracei com as dez, né? Estava quase virando terrorista”, explica o “Cachorro Louco”. Ice Blue compartilha ao Nexo que a autobiografia “passou em várias mãos” de diferentes MCs da época. “Foi a história dele que ideologicamente nos direcionou para esse lado político”, complementa o Bboy, MC e compositor.
Falando em números, o terceiro álbum produzido pelos Racionais MC’s, Raio X do Brasil (1993), junto com os anteriores Escolha seu Caminho (1992) e Holocausto Urbano (1990), apenas nos circuitos de pequenas lojas, vendeu mais de 200 mil cópias até o ano seguinte, como computado em Raivosos, radicais, Racionais MCs. O disco Preste atenção (1996), do MC Thaíde, e o CD seguinte lançado pelos Racionais, Sobrevivendo no Inferno, de 1997, tiveram mais de 1 milhão de cópias vendidas, mantendo em alta o sucesso e divulgação do rap brasileiro na grande mídia até este ano.
“A juventude negra agora tem a voz ativa!”
 Milton salles, 61, que se define ao Manos e Minas como ativista e político musical, expressa que “a caminhada” que buscou fazer ao longo da vida foi a de “levar consciência através da música, do ritmo e da poesia, pras periferias do brasil, criando a revolução através do verbo”.
Foi com essa proposta que o produtor, na época dono de equipe de Baile de Soul Music, se aproximou do movimento Hip Hop que ocupava a São Bento em 1988. “Comecei a pegar o dinheiro [dos bailes] e investir naquela arte que poderia significar uma mudança, uma voz pra favela, pra periferia”, diz. Conhecendo primeiro a dupla Kléber Geraldo Lélis Simões (Kl Jay), 48, e Edivaldo Pereira Nunes (Edy Rock), 47, através deles Salles entrou em contato com Pedro Paulo Soares (Mano Brown), 47, e Paulo Eduardo Salvador (Ice Blue), 47, que naquele momento eram AC Brown (Antes do Capão Brown) e DC Blue (Depois do Capão Blue). Uma dupla da Zona Norte (Kl Jay, do Tucuruvi, e Edy Rock, de Santana) e uma da Zona Sul (Brown e Blue, do Capão Redondo). Estava formado o grupo Racionais MC’s.  
A influência do rap new school através do Public Enemy atravessa a esfera musical para se estabelecer na performance e postura política dos Racionais – principalmente quanto a militância negra e o resgate do legado afroamericano. No primeiro show do grupo estadunidense em São Paulo, em 1991, Mano Brown invadiu o palco, como relembra à Rolling Stone: “Quando os seguranças me grudaram, o Chuck D viu e mandou me soltarem […]. Chamei o Blue, Cocão [Edi Rock] e KL Jay para cantar”.
https://youtu.be/34zRg8-XM4Y?list=PLDC90E7658B700476
A base instrumental de Pânico na Zona Sul, faixa do álbum Holocausto Urbano, é a mesma da música Fight the Power (conhecida por compor a trilha sonora do filme Faça a Coisa Certa, do cineasta negro norte-americano Spike Lee)
Durante toda a parceria com os Racionais, Milton Salles não deixou de se posicionar quanto ao o papel social do artista: “Ele e Malcolm X foram os caras que me ensinaram as coisas mais importantes de política. Ele dizia que eu tinha de usar meu talento para mudar as coisas, igual ao Bob Marley fez na Jamaica”, elucida Brown. Pontuando que na época “não se falava sobre isso”, Edi Rock comenta sobre a postura de denúncia escolhida pelo grupo: “Havia necessidade de uma voz. Soltaram essa bandeira na nossa mão e seguramos.” contextualiza ao Nexo.
“O mundo é diferente, da ponte pra cá”
Evandro Cruz, doutorando em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e pesquisador do Centro de Estudos da Metrópole (CEM) analisa ao Podcast do Nexo o contexto sócio político do fim dos anos 80 e começo dos 90, e de como influenciou o estilo do rap nacional. Ele atribui o rap “de denúncia” a dois contextos a partir dos quais se formou o “caldo de revolta, frustração agressividade” onde borbulha esse estilo do gênero no Brasil: a insatisfação com o projeto político democrático depois do fim da ditadura militar, com o impeachment por corrupção do primeiro presidente em eleição direta desde a ditadura civil militar; e os três  massacres contra pessoas em situação de vulnerabilidade social (do Carandiru, da Candelária e do Vigário Geral) que desencadearam grande repercussão midiática. “Esses 3 eventos fazem com que a violência aos periféricos, que era um assunto velado, invisibilizado, ganhasse a tona do noticiário e se tornasse assunto de discussão pública”, justifica Cruz, concluindo que é nesse momento que o rap de denúncia expande seu circuito a nível nacional.    
Como analisado pelo Nexo, as periferias de algumas das grandes cidades brasileiras se formam a partir dos anos 60. O Capão Redondo, por exemplo, nos anos 1950 tinha “povoamento esparso e aspecto mais rural do que urbano”. Sobre essa configuração morfológica, Ana Fani Alessandri Carlos, geógrafa professora da Universidade de São Paulo, autora e organizadora de diversos livros sobre geografia humana, relaciona ao processo de urbanização “profundamente desigual” pelo qual passou São Paulo e o Rio de Janeiro (as duas grandes metrópoles), em decorrência de uma industrialização “dependente” (4) e tardia mediante o contexto do desenvolvimento mundial: a  expansão da mancha urbana das regiões envolta das grandes cidades se daria pela integração dessas áreas, ainda rurais.
Destacando que a industrialização do país teve seu fundamento em cima de “altas taxas de exploração da força de trabalho”, sendo “poupadora de mão de obra”, a geógrafa demonstra como foram deixados à margem do setor produtivo uma massa de trabalhadores “para além do contingente de ‘exército industrial de reserva’”, ao qual estariam destinados “imensas periferias sem estrutura” e o mercado informal como fonte de renda. Rogério de Souza Silva, sociólogo que defendeu na UNICAMP uma tese sobre a existência de “intelectuais periféricos”, corrobora o raciocínio de Carlos ao analisar o contexto sócio econômico envolvendo as migrações dos anos 80, que, transformando camponeses em operários, também influenciou para a única alternativa do/a trabalhador braçal serem as periferias.
A união faz a força!
Nas letras do rap se fala dos conjuntos habitacionais, vielas e barracos que fazem parte do cotidiano das quebradas, e nesse cenário ele estabelece sua narrativa. A exclusão social gerada pelos efeitos do desenvolvimento do capitalismo no fim do século anterior deixou uma legião de pessoas marginalizadas que tiveram menor acesso à educação e ao mercado de trabalho, criando em suas comunidades a forma de resistência. A pobreza não só exclui economicamente a população como a invizibiliza. Casos extremos de violência e extermínio da população negra das periferias passaram por décadas sem destaque nas mídias, a não ser aquela feita pelo próprio povo preto. O rap é o exemplo de comunicação bem sucedida entre a população e um posicionamento social, com ênfase na compreensão da estrutura.
Grupos e artistas como RZO, Facção Central, 509-E, Consciência Humana, Realidade Cruel, Rapin Hood, Trilha Sonora do Gueto e SNJ são referências de vários dos bairros na periferia das quatro zonas de São Paulo. Temáticas sobre o sistema carcerário, a vida na favela e os dramas pessoais. Através das mensagens, conseguiam alcançar sua comunidade e pensar com ela sobre as opressões estruturais, a resistência e a identidade negra. O rapper Sabotage foi um exemplo muito reconhecido dessa “pedagogia do hip hop.” Original do Brooklin, Mauro Mateus deixou o tráfico para marcar a história da música brasileira. Com referências que iam de rap iternacional à bossa nova, Sabota, como era chamado, se focou em falar da sua realidade, exaltar os companheiros e companheiras e passar aprendizado para a juventude de sua quebrada. Letras como Cocaína, No Brooklin e Cabeça de Nêgo são consideradas hinos da geração de rappers dos anos 90 e 2000. O cantor que foi assassinado em 2003 desejava “passar um momento de reflexão na minha música. […] O rap é uma escolinha. A mulecada aprende com o rap”. Ele diz no documentário Favela no Ar. Na mesma entrevista ele conta que o rap é muito marginalizado, assim com a população da periferias, e que é preciso ter a consciência forte para não entrar na vida do crime. 
As repórteres Janaína Rocha e Mirella Domenich e a analista de comunicação empresarial Patrícia Casseano entram em consonância com os integrantes do movimento e designam o hip hop como uma manifestação cultural das periferias das grandes cidades brasileiras, envolvendo “distintas representações artísticas de cunho contestatório”; a tese de Elaine Andrade mencionada na Livro Vermelho do Hip Hop sustenta o rap como “autêntica trilha sonora da periferia”, escolhido por esse público por identificarem-se com os ideais difundidos nas letras”. Em São Paulo, esse público era a juventude negra e pobre moradora das quatro zonas periféricas da cidade, com ênfase em alguns bairros específicos por terem as realidades citadas nas falas dos MCs que deles se originaram, como é o caso do Capão Redondo (“frio, sem sentimento”) (5), origem dos Racionais MC’s; e (“olha lá, se liga aí, lá está, é o”) (6) Canão, favela de referência nas letras do Maestro Sabotage, todos da zona sul.
O primeiro e maior evento de rap do país, promovido pelo compositor e MC dos Racionais Ice Blue, comprovou o perfil e o interesse de seus/as ouvintes, ao trazer 15 mil pessoas (em sua maioria homens negros, segundo dados da polícia militar) para assistir aos Racionais MC’s, Thaíde & DJ Hum, Marcelo D2, Cláudio Zolli, MV Bill, Câmbio Negro, Naught by Nature, Apocalipse 16 e Xis & Dentinho, durante todas as 15 horas de duração do festival. Para o DJ Hum, o acontecimento foi “a descoberta” do mundo “oculto” do rap. “Ele [o rap] tem o poder de reunir a massa, mas educando, informando”, aponta o disque jóquei. O pensamento de Thaíde, músico, bboy, compositor e MC com quem o DJ tem parceria, vai de encontro ao colega, ao considerar o objetivo do gênero musical “informar, de maneira positiva, as pessoas que moram na periferia”. Em Favela no Ar, o rapper Dexter diz que o “o rap é a chave. O rap é a única música que reúne multidões para falar de consciência […] social, política, racial”.
Para Edi Rock o rap promoveu união e respeito nas comunidades, além de criar “o orgulho de quem você é, de onde você veio”. Ice Blue elabora: “O legado do rap foi conscientizar, trazer o valor de morar em qualquer quebrada, andar com qualquer cabelo, assumir sua cor, seu bairro. Coisas que eram vergonhosas e que se tornaram orgulho”.
NOTAS
(1)  Traduzido de “At this point, it was something we did at parties. Nobody thought of it as commercial”, parágrafo 2.
(2) Quando dois ou mais grupos de rap se reúnem, formando uma turma ou associação, para realizar ações sociais na sua comunidade.
(3) Escola de rap que introduziu de forma mais agressiva a luta do povo preto pelos direitos civis, através duma textura sonora mais pesada e de uma politização crescente no discurso.
(4) O adjetivo é aqui usado pela autora para referir-se ao “lugar que o Brasil ocupa na divisão internacional do trabalho como exportador de produtos agrícolas e importador de produtos manufaturados”. Carlos, 2009, p. 304.
(5) Trecho retirado da música “Da Ponte Pra Cá”, do grupo Racionais MC’s.
(6)  Trecho retirado da música “Na Zona Sul”, do cantor Sabotage.

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Redação

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