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Turismo e tecnologia: uma parceria que dá certo!

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Como sites e aplicativos na internet podem ajudar a planejar viagens e conhecer novos lugares
 
Por Érica Travain, Lais Esteves e Mariana Kohlrausch
 
Em 8 de junho de 2016, o mineiro João Menighin, seus colegas de trabalho e seu irmão viajaram para a Austrália, onde permaneceram por 13 dias. Eles haviam aproveitado uma promoção de passagens aéreas muito baratas, com diversas escalas, o que lhes deu a oportunidade de conhecer diferentes países no trajeto. E a tecnologia os ajudou muito!
 
Aventuras pelo caminho
Saindo de Belo Horizonte, a primeira parada foi Miami, nos Estados Unidos. “De Miami, voamos para a costa oeste, Los Angeles, onde tivemos uma escala de cerca de 8 a 10 horas e aproveitamos para conhecer um pouco de Hollywood e Beverly Hills”, conta João. Para chegar até o ponto turístico, utilizaram carros da Uber para ir do aeroporto até Hollywood e, depois, voltar. “Funcionou perfeitamente, tão bem quanto no Brasil”, afirma.
O aplicativo de transporte individual já está disponível em diversos continentes e, em seu site oficial, a Uber disponibiliza a lista de cidades onde o serviço é oferecido.
Voltando à história de João e seus amigos: da cidade americana, voaram finalmente para Sydney, o primeiro destino australiano do grupo.
 
Na Austrália
Nos dois primeiros dias, exploraram o município. “No terceiro dia, conhecemos as montanhas próximas, chamadas de Blue Mountains, um verdadeiro desenho da natureza gravado na terra através do tempo”, lembra o jovem.

João Menighin paisagem Australia

João Menighin e as paisagens que encontrou na Austrália (FOTO: Facebook @joao.menighin)


 
No quarto dia, alugaram um carro de sete lugares e foram até New Castle, uma cidade ao sul de Sydney que, segundo Menighin, era “muito bonita e quieta”. No dia seguinte, voaram para o nordeste da Austrália, com destino para a cidade de Cairns, onde aventuraram-se em esportes radicais – como rafting e salto de paraquedas -, conheceram a Great Barrier Reef e visitaram o parque natural Kuranda Park, “onde finalmente vimos Koalas e Wallabys!”, destaca João.
“De volta a Sydney, com o coração e espírito leve, tiramos os últimos dias de folga do turismo para celebrar, conhecer alguns bares, comprar presentes, entre outras coisas. E aí foi ‘só’ mais umas 22 horas de avião até chegarmos novamente na Terra do Pão de Queijo”, conta satisfatoriamente. Contudo, as escalas de voo foram menores e não conseguiram aproveitar o tempo para visitar outros lugares.
 
Ajuda da internet
Toda a viagem de João aconteceu graças a internet. As compras das passagens aéreas foram feitas pelas internet, além da retirada do visto australiano e as reservas dos hostels e passeios. “Os hostels, nós reservamos todos através do site HostelsWorld, lendo o que outros hóspedes disseram sobre os hostels no próprio site e, às vezes, caçando algumas dicas no TripAdvisor”, relata. No entanto, também colheram dicas com os funcionários dos locais onde se hospedaram.
O TripAdvisor é considerado um dos maiores portais de viagens do mundo, pois reúne opiniões de turistas (ou seja, usuários) sobre hotéis, restaurantes, pontos turísticos, e os classifica para que outras pessoas tenham acesso às informações principais de cada destino e os melhores lugares para aproveitar a viagem de forma completa.
 
Passeios
“Os passeios, em sua maioria, foram reservados pela internet também nos próprios sites das companhias. Somente o mergulho na barreira de corais que utilizamos o telefone, digo, Skype, para ligar e confirmar a reserva”, lembra.
Segundo João, ele e seus amigos pesquisaram muito na internet para desenvolver um roteiro bacana e tentar incorporar no trajeto tudo de bom que a Austrália pudesse oferecer. Assim, encontraram sugestões de rafting, mergulho e skydive e adquiriram os pacotes pelos sites das agências. “Sempre havia algum tipo de pré-depósito e, quando chegávamos pessoalmente, pagávamos o restante. Foi tudo muito tranquilo e muito transparente”, destaca.
A maioria dos passeios incluía algum tipo de transporte, dessa maneira, em outros momentos que precisou se locomover pela Austrália, o grupo utilizou o transporte público ou caminharam até o destino, sempre com a ajuda da tecnologia, como o Google Maps. Além disso, comunicavam-se a todo momento pelo WhatsApp.
 
Facilidade na palma da mão
celular com aplicativo da Azul

Visualização do aplicativo da agência de passagens aéreas Azul (FOTO: Mariana Kohlrausch)


 
Graças a uma infinidade de aplicativos e sites disponíveis atualmente, o planejamento de uma viagem, seja doméstica ou internacional, tornou-se prático, possível de fazer por conta própria e mais barato.
Sites como TripAvisor e Trivago mostram comentários de hóspedes em hotéis, comparam preços e auxiliam na escolha de passagens. Além da facilidade em fazer reservas e saber a opinião de usuários, surgiram ferramentas que permitem encontrar hospedagens mais baratas, como o Airbnb, site no qual é possível reservar um quarto disponibilizado por moradores locais.
Durante a viagem, as novas tecnologias também permitem conforto e facilidade. A Uber, já bem conhecida no Brasil é uma delas. Foursquare e Field Trip permitem que o usuário encontre restaurantes e bares nas redondezas. E a lista continua…
Assim, nota-se que o processo de organização e o decorrer de uma viagem foram modificados com a chegada de novas tecnologias. Como é possível notar com o caso de João, uma viagem bem planejada e com roteiros organizados ocorre com muita ajuda da internet.
 
Como usar internet fora do Brasil?
Para uma viagem doméstica, essa preocupação não precisa fazer parte do planejamento da viagem. Internacionalmente, porém, o uso de aplicativos e sites pode depender de wifi ou internet 3g. Mas como ter essa ferramenta disponível?
A forma mais simples é ativar o roaming internacional com a operadora do seu celular no Brasil. Porém, essa alternativa pode sair bem cara. As operadoras cobram uma taxa diária para uso da internet, que pode variar em cada empresa, mas gira em torno de R$29,90. Faça a conta de quantos dias pretende usar na viagem e a brincadeira sairá bem cara.
Por isso, outra maneira de utilizar 3g ou 4g fora do Brasil é comprar um chip local. Chegando ao país de destino, você pode procurar pelas operadoras mais conhecidas e comprar pacotes pré-pagos para a duração de sua viagem.
Porém, essa alternativa não funciona quando o seu roteiro envolve vários países. Cada local tem uma operadora diferente, o que impossibilita a compra de apenas um chip. Por isso, já existem chips internacionais que você pode adquirir no Brasil antes mesmo de sair daqui.
Essa alternativa consiste em comprar um chip que funcione em diferentes países, mas lembre-se de checar com a empresa quais lugares estão disponíveis. Algumas opções que atendem diversos continentes são: Travel Mobile e EasySim 4U. Os valores para compra normalmente são em dólar.
 
Conhecendo o Brasil
Dólar mais alto, aumento dos custos de hospedagem e alimentação, nada disso impediu que os brasileiros deixassem de aproveitar as férias. A opção é viajar pelo país, escolhendo por destinos mais baratos e pacotes mais simples. Para se planejar, os turistas estão contando com a ajuda da tecnologia. A funcionária pública Yara Ferreira optou por explorar destinos mais próximos e planejou sua viagem pela internet: “Nas minhas férias, em janeiro, fui para São Paulo e para poupar tempo, fiz a reserva do hotel pelo Trivago”. De acordo com Yara, o site oferece mais independência no momento de reservar um hotel, sem a necessidade de procurar uma agência ou entrar em contato pelo telefone.
Até o momento, ela nunca havia utilizado o serviço e conta que gostou da vantagem de cotar preços. “Antes, eu fazia tudo por telefone e após ver a propaganda pela televisão resolvi testar o serviço. Foi mais simples pois tive acesso a várias opções e pude escolher o hotel que se encaixava no orçamento”. Além disso, a funcionária pública explica que a vantagem de ter acesso às avaliações dos clientes oferece segurança no momento de fazer a reserva.
O Trivago tem a possibilidade de que o cliente possa avaliar o hotel em categorias, por exemplo, localização, quartos e custo-benefício. Quem avalia facilita a escolha de outros hóspedes. Além disso, os hotéis se preocupam em fornecer um serviço de qualidade para que o retorno seja positivo e atraia mais clientes.
Em São Paulo, Yara utilizou o serviço do aplicativo Uber para se locomover. “O preço é mais em conta e a qualidade do serviço é ótima”. O aplicativo de transportes, concorrência direta com os táxis, facilita o pagamento pelo cartão via smartphone. Durante a corrida, o passageiro tem autonomia para escolher a temperatura do ar, a música que quer ouvir, além de ter à sua disposição balinhas e guloseimas.
Assim como o site de reservas, a Uber pede a avaliação dos clientes, característica importante para melhorar a qualidade do serviço. A vantagem de avaliar o atendimento e outros quesitos é comum em serviços oferecidos pela internet. O feedback mostra que a empresa se preocupa com a opinião do cliente e está aberta para ouvir sugestões que possam melhorar o serviço utilizado.
Depois de descobrir a facilidade que a tecnologia oferece para o planejamento de viagens, Yara sempre organiza seus passeios pela internet. “Após a experiência da viagem para São Paulo, resolvi testar novos serviços pela internet, na minha viagem para Goiás, porém desta vez pelo site do próprio hotel no qual fiquei hospedada”, comenta.
Inspirados em sites e aplicativos, os hotéis estão cada vez mais oferecendo serviços pela internet. A facilidade pode ser uma estratégia para atrair clientes e garantir uma compra mais simples, dentro da própria casa.
Em busca de um lugar com atividades diferentes e um destino que oferecesse conforto, Yara procurou um resort. O local permite que o cliente faça orçamentos e reserve seu quarto pelo próprio site. “ Fiz a reserva pela internet e quando cheguei não tive problemas, todo o serviço estava de acordo com as informações que recebi por e-mail”, explica.
Durante toda a viagem, a funcionária pública utilizou a internet e recursos como Google Maps, para localizar restaurantes e pontos turísticos, além de traçar caminhos e estimar o tempo para chegar aos locais. “O recurso me orientou durante toda viagem, o que é muito importante quando viajo sozinha. Gosto de explorar novos lugares e a tecnologia auxilia nesse projeto”, comenta Yara.
 
Dá para ir sem?
Segundo João, não é impossível viajar sem internet ou o auxílio da tecnologia, contudo, “gastaríamos muito mais tempo e não teríamos encontrado tantas boas opções de roteiro”, ressalta.
 
SERVIÇO
Os aplicativos Foursquare, Uber e Field Trip possuem versões para smartphones dos sistemas Android e iOS e podem ser encontrados para download em suas respectivas lojas virtuais.

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Redação

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