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Tira o jeans velho da gaveta

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A customização cria looks inovadores de  jeito fácil e consciente

Por Natalia Pinhabel, Michele Matos, Juan Bezerra

O processo de customização de roupas e acessórios é muito útil quando você quer mudar de visual sem gastar muito. Em vez de comprar uma peça nova, é possível transformar aquela roupa jogada no fundo da gaveta em algo original e bonito.

Customizar é modificar e personalizar algum item — seja cortar de forma diferente uma blusa, rasgar algumas partes da calça jeans, pregar tachinhas ou fazer uma costura em outro padrão. Ela serve também para acessórios, como transformar um colar em uma pulseira, um broche em um brinco, entre outros. De acordo com Nathália Fontes, fashionista e dona do blog Nathália com H, “customização é quando você pega uma peça e dá uma cara nova, colocando seu estilo e coisas que você se identifica para que aquilo que já não te agrada mais se torne algo completamente diferente”. Essa personalização pode ser feita com  peças velhas, novas ou até mesmo um pouco de cada.

Além de conseguir um resultado excepcional, quando aproveita produtos usados, você cria um modo de consumo mais sustentável e consciente. A customização de roupas e acessórios que já são seus vai contra o consumismo desenfreado — evita a compra de algo desnecessário — e também dá utilidade para o que antes não tinha. “A importância da customização está no ato de pensar fora da caixinha do mundo da moda, temos que pensar o quanto é gasto para a produção de novas peças, quanta água é necessária para a produção e também tem a questão do trabalho escravo que está muito presente no mundo da moda”, explica a blogueira.

A partir do apontamento dessa importância, é sempre bom pensar duas vezes antes de sair para fazer compras. “Por que comprar algo novo se você pode transformar o velho? Você já tem o material na sua frente, use a sua imaginação e bom senso”, completa Nathália. A estudante de 22 anos, Izabela Barbosa, conta que tem o guarda-roupa cheio de peças customizadas: “eu vivo cortando camisetas velhas que deixei de usar e até mesmo as do meu irmão, aí parece que tenho uma roupa nova e me animo de vestí-la”. Mas, quando o processo é mais complicado, Izabela paga pelo serviço. “Tenho dificuldade de customizar calça jeans e as ‘destroyed’ são caras para comprar, por isso, levo em lojas que cobram um valor mais acessível para rasgá-las e elas ficam super estilosas”, finaliza.

O Atelier Miscelânea de Bauru, loja (física e virtual) da designer de jóias Dagma Marque, vende roupas comuns e também customizadas, além de acessórios, enfeites e mobílias. Lá, calças jeans são transformadas em shorts curtos e camisetas em regatas descoladas. As consumidoras também têm a opção de levar roupas próprias e comprar o serviço de customização. Mas, de acordo com Dagma, o que mais vende na loja toda são os shorts jeans que ela mesmo customiza. A blogueira Nathália já aprovou a loja e a considera a melhor de Bauru: “é a melhor loja de peças customizadas da cidade, a dona compra as roupas em brechós e com o toque dela as peças se transformam, nem parecem as mesmas”, conta.


Confira abaixo o vídeo da vlogger Pamella Rocha ensinando a transformar uma calça jeans em um short estiloso.

 

As maravilhas de criar – da linha de osso à customização
Os relatos da arte de costura datam o início da civilização. Há aproximadamente 30 mil anos os primeiros modelos de agulhas foram criados, mais finos, feitos com ossos e marfim. A tecelagem, entretanto, teve origem um pouco depois – a cerca de 5 mil anos. As pessoas aprenderam a trançar e a enredar fios feitos de pele de animais.
Com o passar do tempo e o desenvolvimento da costura, que se tornou parte da história dos hábitos humanos, os trajes começaram a apresentar novos recursos e sofisticação. Na Idade Média, as vestimentas vinham com pedrarias e joias, que dava um ar mais rebuscado.
O ofício de costureiro passou de geração a geração para homens e mulheres. Na Revolução Industrial, entretanto, os trajes foram padronizados e produzidos em série. Dessa maneira a produção se tornou mais rápida e conseguia atender ao crescente público consumidor. Em alguns casos, isso gerou revolta dos artesãos que temiam perder seus empregos.
Apesar do salto proporcionado pela industrialização, a busca por roupas feitas sob medida e que davam um ar de exclusividade e originalidade começou a aumentar. Assim surge o embrião do que seria a alta costura.
Durante muito tempo a costura foi um ofício direcionado as mulheres, que faziam seus enxovais de casamento e em seguida trabalhavam, agora no papel de esposa, como uma forma de ajudar na renda doméstica. Com a invenção da máquina de costura doméstica, no século XIX, a praticidade nas confecções aumentou.
Com a modernidade, a criatividade e a liberdade de criar permitiram novas técnicas de costura e de aproveitamento de roupas, como a customização.

Redação

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