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Coronavírus: como a tecnologia vem ajudando no combate à pandemia

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Serviços e dispositivos inovadores estão sendo disponibilizados em todo o mundo para tentar frear o avanço da doença

Por Victor Toledo e Elder John Pereira

O surto do novo coronavírus no final de 2019 acendeu uma luz de alerta na saúde pública de todo o globo. Descoberto na cidade de Wuhan, cidade chinesa de 11 milhões de habitantes, a Covid-19 tem como característica principal seu alto grau de infecção e seu difícil rastreamento sobre o número real de contaminados pela doença. Por trazer sintomas muito semelhantes a outras doenças como a pneumonia, países com situação econômica precária tendem a sofrer consequências maiores em relação a contabilização de mortes, já que o número de testes realizados na população é baixo.

Com o constante avanço da Covid-19 ao redor do mundo, autoridades mundiais criaram medidas restritivas para tentar frear a transmissão da doença, como fechamento de fronteiras e distanciamento social. Porém, ao mesmo tempo que o novo coronavírus se espalha pelo mundo, a tecnologia cresce exponencialmente para tentar ajudar no combate à doença.

Algumas empresas que já possuem conhecimento nesse mercado tecnológico passaram a investir em inovação, seja para minimizar os impactos causados pelo distanciamento social ou até mesmo para auxiliar os profissionais da saúde. 

Um dos destaques que surgiram no Brasil até o momento são os robôs da empresa brasileira Alabia, que utilizam inteligência artificial para interagir com pacientes suspeitos ou diagnosticados com a Covid-19. Dessa forma, os dispositivos ajudam os profissionais da saúde na entrega de remédios e alimentos, evitando o contato constante com pacientes infectados.

“Estamos vivendo um momento delicado e difícil, que precisamos de todas as maneiras evitar contatos. Conseguimos desenvolver uma tecnologia que ajuda a diminuir o contato direto com esses pacientes, sem deixar de entregar um tratamento com qualidade”, explica Paulo Teixeira, CEO da Alabia.

O modelo foi trazido ao Brasil após fazer sucesso na China e se mostrar útil aos hospitais de campanha, já que os robôs conseguem trazer conforto aos pacientes.

“Nós sabemos que o contato humano é importante, mas como não é indicado neste momento, deixamos o robô com as características mais humanas possíveis. A voz dele é agradável, ele é cauteloso, transmite informações e se preocupa com o paciente”, completa Teixeira.

Além das tecnologias já disponíveis no Brasil, algumas outras estão sendo bastante eficientes ao redor do mundo. Em alguns países da Europa e da Ásia, por exemplo, autoridades locais fizeram o uso de drones para alertar as pessoas sobre a importância de ficar em casa. Além disso, o serviço de táxi aéreo por meio de drones com capacidade de levar carga, está sendo usado para transportar medicamentos até hospitais da China, sem haver necessidade da presença de um piloto.

Chamado de eHang 216, o carro voador faz aterrissagem e decolagem na vertical e consegue transportar até 140 kg em percursos de até 31 km. Vindo de uma start-up chinesa, a aeronave se utiliza de mapas e geolocalização para operar de forma completamente autônoma. Além disso, para uma maior segurança, o sistema do eHang 216 conta com uma central de controle remota que monitora a aeronave em tempo real.

Outra tecnologia que já está consolidada no mundo e que agora, em tempos de crise, pôde ser utilizada, é o uso de impressoras 3D. Com a constante falta de respiradores e de equipamentos para cuidado dos pacientes. Nos hospitais da Itália, essa tecnologia foi capaz de construir algumas válvulas de oxigênio em pouquíssimo tempo, e com preço muito abaixo do que o encontrado no mercado.

Além das tecnologias citadas anteriormente, algumas outras também estão sendo importantes até mesmo para realização de pagamentos. Por meio de um chip NFC instalado nos cartões de crédito e débito, é possível pagar contas apenas com a aproximação nas maquininhas de pagamentos. Essa tecnologia também já está presente em smartphones por meio das carteiras virtuais como PicPay, Google Pay e Apple Pay.

Redação

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